Ensino

Moldes tridimensionais proporcionam ensino acessível de ciências

Professora do Coltec cria modelos em impressora 3D para aprendizagem de pessoas com cegueira e baixa visão

De acordo com o Censo Escolar 2018, o número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação em classes comuns (incluídos) ou em classes especiais exclusivas chegou a 1,2 milhão em 2018, índice 33,2% superior em relação aos cinco anos anteriores. Considerando apenas os alunos de 4 a 17 anos da educação especial, constata-se que o percentual de matrículas de alunos incluídos em classe comum também registrou crescimento, passando de 87,1%, em 2014, para 92,1%, em 2018. 

Esse cenário obriga escolas e educadores a desenvolverem estratégias inclusivas de ensino-aprendizagem. É o caso do projeto Ciência acessível, coordenado pela professora Camila Dias, do Colégio Técnico (Coltec). O projeto tem o objetivo de ampliar as pesquisas sobre os recursos didáticos já disponíveis para as aulas de ciências de escolas especializadas e estimular a produção de novos métodos, como o jogo de tabuleiro didático e interativo 

Por meio da impressão de moldes tridimensionais em impressora 3D, pessoas com perda total ou parcial da visão podem tocar e sentir as moléculas, suas nuances e estrutura. Conheça o projeto neste vídeo produzido pela TV UFMG:

Entrevistadas: Camila Dias, professora do Colégio Técnico, Raíssa Segal, estudante do Colégio Técnico, e Gabriela Sampaio, estudante Colégio Técnico
Equipe: Leonardo Milagres (produção); Artur Horta (reportagem); Ângelo Araújo, Antônio Soares e Ravik Gomes (imagens); Marcia Botelho (edição de imagens); Jessika Viveiros (edição de conteúdo).