Programa Universo Literário discute a literatura abolicionista de Maria Firmina dos Reis
Conversa com o professor Eduardo de Assis Duarte abordou o livro Úrsula, publicado em 1859
![Foto: André Valente/BBC Retrato de como se imagina que fosse Maria Firmina dos Reis, autora de Úrsula, de acordo com a descrição de conhecidos da escritora](https://ufmg.br/thumbor/UfSGvDLhJ0HQsTfN3OcLGxmbKDc=/0x0:701x468/712x474/https://ufmg.br/storage/d/0/f/a/d0faee39570ef2aad941d5b0b764441a_16063238496529_1963294843.jpg)
O romantismo, movimento artístico e cultural dos séculos XVIII e XIX, se destacou por características como o rompimento com a tradição clássica, a idealização da mulher, do nacionalismo e do amor platônico. O movimento veio da Europa, mas no Brasil traçou seu fértil caminho com nomes como Álvares de Azevedo, Castro Alves, Gonçalves Dias e José de Alencar.
Porém, em 1859, a escritora maranhense Maria Firmina dos Reis rompeu com algumas destas convenções do romantismo, com o livro Úrsula. A obra coloca o amor como uma distração em primeiro plano, quando na verdade trata-se de uma denúncia, relatando as condições do ser negro no Brasil no contexto escravocrata.
A publicação chega a sua sexta edição pela Editora PUC Minas, de Belo Horizonte, incluindo também o conto A Escrava.
Para saber mais sobre o romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, o programa Universo Literário recebeu o coordenador do Literafro, portal sobre literatura afro-brasileira, e professor emérito da UFMG, Eduardo de Assis Duarte.
Produção: Marden Ferreira e Rodolfo Morais, sob orientação de Luiza Glória
Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória