Projeto de acessibilidade digital elaborado na UFMG integra publicação internacional
Pedras Sabidas é o único da América Latina selecionado pela Smithsonian Institution
O projeto Pedras Sabidas, que desenvolveu expositores digitais interativos para pessoas com deficiência, foi incluído em publicação organizada pela Smithsonian Institution, dos Estados Unidos, maior complexo de museus e centros de pesquisa do mundo.
Coordenado na UFMG e fruto de convênio com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), de Portugal, e o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, de Belo Horizonte, o projeto deu origem ao Circuito Acessível de Expositores Interativos Pedras Sabidas. A iniciativa propiciou a pessoas com deficiência manusear e interagir com amostras minerais do acervo do museu.
O Pedras Sabidas durou cinco anos, envolveu 37 profissionais de cinco instituições e foi avaliado por 148 visitantes. Em 2016, ganhou o prêmio internacional Ibermuseos.
Melhores práticas
A publicação, que seleciona melhores práticas e pesquisas em acessibilidade interativa digital, resultou de chamada mundial promovida pelo Smithsonian, o MuseWeb e o Institute for Human Centered Design (IHCD), centro dedicado à acessibilidade. O Pedras Sabidas foi o único projeto da América Latina contemplado.
Segundo a coordenadora do projeto, Ana Cecília Rocha Veiga, professora da Escola de Ciência da Informação da UFMG, o instituto de acessibilidade da Smithsonian é referência mundial. “O guia de acessibilidade para museus produzido por eles foi nossa principal bibliografia. E, agora, fazemos parte de um livro digital na página da Smithsonian, logo acima do guia de acessibilidade”, ela comemora.