A Sociedade Brasileira de Virologia (SBV) e o Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) enviaram manifestações de apoio à reitora Sandra Goulart Almeida e a ex-dirigentes da UFMG com relação a processo instaurado pela Controladoria Geral da União (CGU) para apurar supostas irregularidades cometidas na execução do projeto do Memorial da Anistia Política. A decisão, publicada na quinta-feira, 21 de janeiro, no Diário Oficial da União, foi suspensa no mesmo dia por medida liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A SBV ressalta, em sua nota, que, “tanto no passado como agora, as penalidades impostas foram repetidamente consideradas infundadas”. A entidade se declara “absolutamente a favor da transparência na gestão de recursos públicos e sua utilização dentro dos mais estritos preceitos éticos e legais”, mas repudia o que chama de “atos arbitrários cuja finalidade parece ser solapar a fé pública em instituições brasileiras com importante histórico na luta por ideais democráticos, como é o caso das Universidades Federais do país, e atentar contra sua autonomia e independência”.

Assinada pelo seu Conselho Diretor/Científico, a nota do CTVacinas expressa “irrestrita solidariedade” aos dirigentes da UFMG e afirma que as atitudes da reitora Sandra Goulart Almeida “sempre foram e sempre serão norteadas unicamente pelo compromisso com o bem da nossa Universidade e de sua comunidade”. De acordo com o texto, não cabe, "em nenhuma hipótese, qualquer questionamento sobre sua conduta com relação a esse processo".

Na última sexta-feira, dia 22, o Conselho Universitário manifestou, por decisão unânime, solidariedade irrestrita à reitora Sandra Regina Goulart e aos ex-dirigentes da UFMG.