Pesquisa e Inovação

Tese investiga o feio nas obras de arte

Defendido no Programa de Pós-graduação em Filosofia, trabalho é tema do novo episódio do ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa

'Medusa', de Peter Paul Rubens, 1617-1618 Domínio público

Você já sentiu prazer ao deparar com uma obra de arte considerada feia, desagradável, capaz até de fazer despertar asco? A experiência estética do feio, ou seja, a forma como ele nos afeta, provocando sentimentos como prazer, comoção ou indiferença, é tema de tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFMG. 

Arquiteta de formação, a autora do trabalho, Sulamita Fonseca Lino, sempre considerou o feio intrigante e decidiu se dedicar ao tema quando percebeu que os estudos acadêmicos dispensam mais atenção ao que é belo do que ao desagradável.

Um dos primeiros passos da pesquisa foi estudar autores que escreveram sobre o feio na filosofia, como o grego Aristóteles, os alemães Karl Rosenkranz e Theodor Adorno e o irlândes Edmund Burke. A pesquisadora também buscou obras de artistas que pudessem servir de referência para o trabalho. Entre os que ela investiga estão Peter Paul Rubens, Paul Cézanne, Frida Kahlo e Barnett Newman. 

Saiba mais sobre a pesquisa no novo episódio do programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa.


Raio-x da pesquisa

Tese: A experiência estética do feio nas artes pictóricas
O que é:  tese de doutorado que investiga as experiências sensíveis despertadas pelo feio nas obras de artes, usando como referência filósofos antigos e contemporâneos
Pesquisadora: Sulamita Fonseca Lino
Ano da defesa: 2020
Programa de pós-graduação: Filosofia
Orientador: Verlaine Freitas 

Sulamita Fonseca Lino destaca a complexidade da experiência estética do feio
Sulamita Fonseca Lino destaca a complexidade da experiência estética do feio Arquivo pessoal

O episódio 72 do programa Aqui tem ciência é apresentado por Beatriz Kalil e produzido por Paula Alkmim. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de trabalho de pesquisa da Universidade.

O programa Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.